O Mito do "Eu Mereço"
- Iara Thamires
- 1 de nov. de 2023
- 2 min de leitura

Vocês já pararam para pensar sobre como o conceito de "merecimento" impacta suas decisões financeiras? Eu sei, eu sei, pode parecer um tema um pouco filosófico demais para um blog sobre finanças, mas acreditem, é mais relevante do que vocês imaginam.
A Síndrome do "Eu Mereço"
Pessoas ao redor do mundo são motivadas pela noção de que merecem algo em troca do esforço que colocam no trabalho, nos relacionamentos e em várias outras áreas da vida. E isso é válido, até certo ponto. O problema começa quando essa mentalidade nos leva a decisões financeiras impulsivas.
Vocês trabalham duro. Acordam cedo, pegam trânsito, encaram reuniões cansativas e, no final do mês, querem um "prêmio" por todo esse esforço. Pode ser uma viagem, um celular novo ou até um carro de luxo. Mas aqui vai o choque de realidade: esse tipo de pensamento pode ser uma armadilha. Não caia no mito do "eu mereço" para justificar seus gastos, e eu vou te explicar o porquê!
O Jogo dos ativos e passivos
Vamos falar de coisa prática. A primeira lição sobre independência financeira que vocês devem internalizar é entender a diferença entre ativos e passivos. Façam uma planilha com todos eles. Isso porque, no final das contas, o que realmente importa não é quão duro você trabalha, mas sim o quão inteligente você trabalha o seu dinheiro.
Se vocês eliminarem os passivos e focarem em ativos que geram renda, a longo prazo, esse esforço inicial vai pagar dividendos — literalmente.
A verdadeira recompensa
Agora, imaginem a seguinte cena: vocês cortaram os gastos desnecessários, investiram em ativos e, depois de algum tempo, alcançaram um ponto em que o dinheiro trabalha para vocês. Isso, meus amigos, é o verdadeiro "merecimento".
Vocês merecem mais do que uma gratificação instantânea que vai se depreciar com o tempo. Merecem a liberdade de escolher como vão passar seus dias, sem ter que trocar tempo por dinheiro.
O Burro e a cenoura
Se vocês gastam só para acompanhar os outros, estão agindo como o burro que só foca na cenoura à sua frente, sem perceber as oportunidades ao redor. E lembrem-se: as maiores perdas são as oportunidades não aproveitadas.
Por isso, se libertem da necessidade de aprovação social e concentrem-se nos seus próprios objetivos financeiros. No final, as pessoas que uma vez zombaram das suas escolhas não convencionais podem muito bem acabar sendo as mesmas que vão perguntar como vocês fizeram isso.
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